quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Fériaaaaaaas ...

Olá a todos que acompanham meu blog. Agradeço sempre a visitinha de vocês, o que me impulsiona a continuar escrevendo, visto ser algo que gosto demais. Trabalhei até dia 11, já estou de pernas pro ar em casa, ainda sem saber se irei viajar devido a loucura que foi meu ano.

Mas estou feliz e cheio de planos para o próximo ano que se avizinha, sei que você também. No mais, se tem um tempo para você agora, aproveite, curta, descanse, viaje. Enfim ... viva!

Espero você novamente comigo em 2010. Volto dia 04 de Janeiro.
Grande Abraço do Andrews.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

"Eu sei, mas não devia ..."

EU SEI QUE A GENTE SE ACOSTUMA.
MAS NÃO DEVIA!
A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e a não ter outra vista que não sejam as janelas ao redor. E porque não tem vista logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas logo se acostuma acender mais cedo à luz. E a medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo porque está atrasado. A ler jornal no ônibus porque não pode perder tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá pra almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja número para os mortos. E aceitando os números aceita não acreditar nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: Hoje não posso ir! A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. A lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer filas para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E, a saber, que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas que se cobra.

A gente se acostuma a andar na rua e a ver cartazes. A abrir as revistas e a ver anúncios. A ligar a televisão e a ver comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.

A gente se acostuma à poluição. As salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. A luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. A contaminação da água do mar. A lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir o passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.

A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai se afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada a gente só molha os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida que aos poucos se gasta e, que gasta, de tanto acostumar, se perde de si mesma.

Marina Colasanti

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Tempo, tempo. Mano Velho!

É ... Quinta-Feira! Estamos em Dezembro. Já? Percebeu como continuamos tendo o mesmo tempo a vida toda (24 horas, contadinhas!) e aliado a isso, temos uma rotina diária relativamente mais fácil do que na época dos nossos avós ou bisavós, com tantas tecnologias e informações tão rápidas e velozes?

Mas é fato também que apesar de tudo isso que deveria nos ajudar, não sente que falta tempo de qualidade para coisas mais importantes? Até mesmo tempo para fazer suas coisas pessoais? A impressão que tenho é que adquirimos mais tempo com essas “facilidades modernas”, mas conseqüentemente usamos este tempo fazendo mais coisas cotidianas e acaba não sobrando o tempo que desejávamos para cuidar de nós mesmos. Por isso também que temos a sensação de que não nos sobra tempo para nada, que horas, dias, semanas e meses passam tão rapidamente.

Deve ser por isso que chega um momento na vida de muitas pessoas em que elas praticamente enlouquecem e perdem o sentido da vida que elas achavam ter autonomia plena. Daí, o medo e a ansiedade que vivemos diariamente, principalmente nas grandes metrópoles, nos fazem adquirir sentimentos e sensações nunca antes provadas e doenças como depressão e síndrome do pânico tornam-se extremamente comuns.

É preciso saber administrar o tempo a nosso favor e em nosso benefício. Nunca esquecer quem somos, onde queremos chegar e com quem. É, mais um ano está acabando e na velocidade da luz. Cuide de você e de quem você ama, caso contrário, logo será Junho, Dezembro novamente e logo é 2011 e você não aproveitou os pequenos, mas preciosos momentos de sua existência. Loucura não é mesmo? – Bem- vindos à tão necessária e assustadora modernidade!

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Aniversário Natalício


Respondendo à perguntas que me fazem:

Embora o nascimento de um bebê sempre seja motivo de muita alegria, a Bíblia não menciona a comemoração do aniversário de nenhum servo de Deus. (Salmo 127:3) Será que não se trata de uma simples omissão? Não, porque ela menciona a comemoração de dois aniversários natalícios — o de um faraó do Egito e o de Herodes Ântipas. (Gênesis 40:20-22; Marcos 6:21-29) Ambos os eventos, no entanto, são apresentados numa luz desfavorável — especialmente o de Herodes, em que João Batista foi decapitado.

“Os primeiros cristãos”, diz a The World Book Encyclopedia, “consideravam um costume pagão celebrar a data de nascimento de qualquer pessoa”. Os gregos dos tempos antigos, por exemplo, acreditavam que toda pessoa tinha um espírito protetor que assistia ao seu nascimento e a protegia pelo resto da vida. Esse espírito “tinha uma relação mística com o deus cuja data de nascimento era a mesma que a da pessoa”, diz o livro The Lore of Birthdays (A Tradição dos Aniversários Natalícios). Desde a antiguidade, o dia do nascimento também tem uma grande ligação com a astrologia e o horóscopo.

Além de rejeitar os costumes ligados à comemoração de aniversários natalícios por causa das origens pagãs e do espiritismo, os servos de Deus no passado provavelmente os rejeitavam também por causa dos princípios pelos quais viviam. Por que podemos dizer isso? Eles eram pessoas humildes e modestas, por isso não achavam que seu nascimento fosse tão importante que devesse ser comemorado. (Miquéias 6:8; Lucas 9:48) Em vez disso, eles glorificavam a Jeová e davam-lhe graças pela preciosa dádiva da vida. — Salmo 8:3, 4; 36:9; Revelação 4:11.

DIAS “SANTIFICADOS” E SATANISMO

É interessante notar que o dia mais importante na religião chamada Satanismo é o dia do aniversário da pessoa. Por quê? Os adeptos do Satanismo acreditam que cada pessoa é um deus, se ela se considera como tal. Assim, comemorar o aniversário da pessoa é o mesmo que comemorar o nascimento de um deus. Naturalmente, a maioria das pessoas não chega a esse conceito extremo, egotista. Mas o livro The Lore of Birthdays (A Tradição dos Aniversários Natalícios) diz: “Outros dias festivos elevam o coração, mas os aniversários massageiam o ego.”
Todos os servos de Deus que morrem fiéis estão guardados em Sua memória e têm a vida futura garantida. (Jó 14:14, 15) Eclesiastes 7:1 diz: “Um nome é melhor do que bom óleo, e o dia da morte é melhor do que o dia em que se nasce.” Nosso “nome” é a boa reputação que adquirimos perante Deus durante uma vida de serviço fiel. É digno de nota que a única comemoração ordenada aos cristãos não é a de um nascimento, mas a de uma morte — a de Jesus, cujo “nome” excelente é o único meio para a nossa salvação.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Estou vivo . . .

Oi pessoal, andei sumido, mas estou vivo! Acontece que minha vida fica mais corrida no sentido profissional nesta parte do ano. É quando costumeiramente começo a “enlouquecer”, pois parece que o tempo fica mais curto. Mas, enfim tudo continua bem na medida do possível. Estava com muita saudade de postar, mas sempre acompanho os números e agradeço suas preciosas visitas. Novembro está chegando rápido e com ele 14 anos que minha avó se foi. Às vezes ainda sonho com ela e isso me acalenta demais. Será que um dia deixarei de sentir tanto a sua falta?

Minhas meninas estão bem, obrigado! Meu apartamento ainda sem reforma, pois o orçamento anda muito baixo, mas tenho grandes idéias para ele. O importante que ele é meu e no tempo certo vai ficar com a nossa cara. O mês de Novembro vem recheado de atividades espirituais e isso é muito bom. Teremos visita do Superintendente de Circuito, logo depois Assembléia de dois dias, como também um mês apoiando minha esposa que estará de pioneira auxiliar. Ufa! Estou muito feliz por ela.

Meus amigos queridos sempre juntos conosco. Soube que o Magno e a Toninha tiveram seu bebê que se chama Leonardo. Bem vindo moleque! Hehe... Soube que o Arthur e a Cê, que moram na Bahia atualmente estão de pioneiros auxiliares. Deca e Rose já se adaptaram à congregação que foram designados e estão felizes, isso é bom. Já o “Mel” Gibson está reforçando o alicerce que tem com Jeová e está sendo treinado para privilégios maiores em sua organização. Assim como a “Robert” (Daniela), que também fez ajustes muito importantes para agradar ao coração de Jeová. Sérgio e Elaine também estarão de pioneiros este mês, teremos muito apoio.

No Estudo de A Sentinela de Domingo, foi salientada a importância de amar os a quem Jeová ama e isso inclui nossos amados co-adoradores. Sou muito grato a Jeová por estar rodeado de pessoas que encaram com seriedade o voto que fizeram a Jeová no dia de seu batismo, apesar da intensa dificuldade que é viver neste sistema de coisas.

Já no sentido pessoal, muitos planos de começar algo próprio. Estou gostando demais do curso do SEBRAE, que me possibilitará realizar este sonho. Tudo depende de planejamento e conhecimento em qualquer coisa que você venha a se dedicar. Pois meu objetivo final é ter meu próprio tempo para gastar com coisas espirituais que são as mais importantes. Olha, não vou sumir. Semana que vem, tem mais. Abraços!

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Timidez

Quem me conhece hoje jamais imaginaria como eu já fui antes. Atualmente sou conhecido como alguém que gosta de estar rodeado de pessoas o tempo todo, e a hospitalidade é uma de minhas virtudes. Mas nem sempre foi assim. Houve um período grande de minha vida em que fui tímido demais, uma timidez que muitas vezes me atrapalhava de maneiras absurdas. Já deixei de pegar um ônibus só porque vi um conhecido lá dentro e cheguei atrasado num compromisso importante, já me escondi atrás de árvore só para não falar com uma pessoa e também era conhecido como o “estranho” no colégio onde fiz o primário, pois ficava no meu canto, ou seja, entrava mudo e saía calado, tinha pavor de chamada oral e horror maior do horário de intervalo, que só em lembrar-me causa grande angústia.

É por isso que hoje eu tenho o máximo cuidado com a educação de minhas filhas e com o modo como as trato, pois receio cometer erros que me bloquearam num período que deveria ser mais prazeroso para mim. Como sabem, até os dez anos morei com Dona Tuta, o que era algo muito bom, pois cresci cercado de amor e cuidados quase que exclusivos. Depois desse período já vivendo com minha mãe e padrasto, conheci uma realidade cruel envolvendo violência familiar regada a muito alcoolismo e sofrimento. Tivemos (eu e meus irmãos), que nos calar muitas vezes ao vermos nossa mãe ser espancada por dias ou semanas ininterruptas. O resultado?

Entrei num baú e me fechei lá. Qualquer contato com o mundo externo era nulo. Andava sempre olhando o chão quando saía de casa e não encarava as pessoas por mais de um segundo. Vivia em constante depressão e por algumas vezes pensei acabar com minha vida, mas tinha mais medo do que coragem, ainda bem. Hehe!

A solução.

Permitir-me aprender sobre Jeová e seus propósitos. Em sua organização aos poucos fui me soltando, me conhecendo melhor e passei a ter esperança de coisas melhores, ou seja, passei a ter objetivos e estabelecer alvos. Pude contar com o apoio de minha amada avó na época, como também de minha mãe que também se permitiu aceitar o convite de experimentar a Jeová, conforme salientado em Malaquias 3:10. De fato as bênçãos foram muitas, passei a ser gradativamente mais comunicativo e me libertei das minhas esquisitices exageradas. Mas até hoje me lembro em momentos de tristeza ou angústia de uma música de um filme que assisti quando criança e que de certo modo me fortalecia nos momentos complicados de minha infância e pré-adolescência. Intitula-se: "My Favorite Things"


Gota de chuva, bigode de gato
Laço de fita, cordão de sapato
Flor na janela e botão no capim

Coisas que eu amo e são tudo pra mim

Doce na mesa e sol na cozinha
Bico de pato, chapéu de palhinha
Banda passando e soando o clarim

Coisas que eu amo e são tudo pra mim

Lona de circo, tapete de grama
Bola de neve e botão de pijama
Doces invernos chegando no fim

Coisas que eu amo e são tudo pra mim

Se a tristeza
Se a saudade
De repente vêm
Eu lembro das coisas que eu amo e então ...
De novo eu me sinto bem!


É “batata”, ouvir e me sentir bem. Lembrar-me de pessoas, coisas ou momentos felizes me impulsiona a perseverar e a continuar ativo e servindo à nosso maravilhoso Criador: Jeová.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Relações Humanas

Uma taça de cristal não pode ser submetida a impactos, senão ela se parte em mil pedacinhos e não há cola, nem liga que a faça igual de novo. É como prédio demolido, não dá pra reconstruir com os escombros.

Assim também são algumas relações humanas. Por isso que é tão importante medir gestos e palavras quando estamos lidando com pessoas. Pessoas têm carências, angústias, pensamentos, sentimentos e sensibilidade.

Não dá prá subir o tom da voz e achar que tudo vai ficar bem. Nem usar de ironia ou ser impaciente. Ignorar ou agir com indiferença é ainda pior. As relações humanas precisam ser regadas com amor, flexibilidade, atenção, paciência, enfim, cuidado.

A verdade deve ser dita, mas o modo como ela é dita também é importante. E que não seja jamais de maneira ríspida ou cruel.

Pense nisso quando uma pessoa estiver na sua frente, confusa ou até um pouco brava precisando de atenção, de uma resposta, de uma palavra amiga. Lembre-se que nesta situação você é sempre a mão que pode impedir a queda do cristal.

Pare para pensar."Todos vivemos sob o mesmo céu, mas ninguém tem o mesmo horizonte!"
(Konrad Adenauer)

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Ops ... É Quarta-Feira!

Toda Quarta uma nova postagem. (kkk) Eu me proponho a cada uma e não cumpro. Mas de hoje não passa. Quero agradecer novamente as visitas, gostaria de mais comentários, mas enfim, acredito que estão gostando do blog. Sempre acompanho os números e no período de 09/08/2009 à 09/09/2009, ou seja, hoje este blog foi visitado 250 vezes. Valeu mesmo pessoal.

As coisas estão correndo bem. Estou no meu cantinho e está muito bom. Minha esposa está pensando em voltar a trabalhar, isso me preocupa, pois não sabemos como faremos com as meninas, mas nem quero pensar nisso agora, afinal sofro por antecipação e vocês sabem. hehe

Ah, o Deca e a Rose foram muito bem recepcionados em sua "nova-velha" congregação, (rs) digo isso porque eles já foram de lá e não podia revelar antes. Meu desejo é que eles sejam felizes e se adaptem bem. O Arthur e a Cê faz teeeempo que não os vejo face a face, mas continuam sendo figurinhas especiais do meu álbum de amigos, agora soteropolitanos. Meu maninho "Mel Gibson" e sua costelinha estão super bem também o que me deixa super feliz. Hoje mandei um e-mail para minha cunhada Cris, faz tempão que não nos vemos e sempre fomos amigos, mesmo antes dela e meu irmão se apaixonarem. Foi bom saber que estão bem e progredindo na verdade.

Termino esta postagem com as palavras de Carlos Drummond de Andrade, parte do e-mail recebido esta manhã por minha cunhada, intitulado:

"VIVER"

Eu já perdoei erros imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis e
esquecer pessoas inesquecíveis.

Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas
quando nunca pensei me decepcionar,
mas também decepcionei alguém.

Já abracei pra proteger,
já dei risada quando não podia,
fiz amigos eternos,
amei e fui amado,
mas também fui rejeitado,
fui amado e não amei.

Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
"quebrei a cara" muitas vezes!

Já chorei ouvindo musica e vendo fotos,
já liguei só pra escutar uma voz,
me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo)!

Mas vivi! E ainda vivo! Não passo pela vida...
e você também não deveria passar!

Viva !!! Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida e viver com paixão,
perder com classe e vencer com ousadia,
por que o mundo pertence a quem se atreve
e a vida e MUITO para ser insignificante.

VIVER!

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Bom demaaaaaaais !


Foi super demais, pura diversão! Deca e Rose sabiam do mimo, mas não imaginavam como seria a despedida, tenho certeza que superou as expectativas. Alugamos mesinhas, compramos enfeites e balões, mas o bom de tudo foi ver o empenho do pessoal para que tudo corresse conforme planejado. Eles ficaram muito felizes!
Daniela correu de um lado, nós do outro, além do Sérgio e da Elaine, que foram peças-chaves neste processo todo. Cantamos, dançamos e nos alegramos, afinal temos um Deus Feliz (1ª Timóteo 1:11) Vamos sentir muita falta deles, pois são mesmo pessoas especiais e de grande valor. Vamos torcer e orar muito para que tudo ocorra bem nesta nova fase da vida deles, pois eles irão precisar. Uma coisa é certa, não iremos estar sempre juntos como de costume em nossa frequência semanal, mas toda a oportunidade que tivermos vamos nos reunir, rir e celebrar essa preciosa amizade.

Abraços meus amigos!

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Loucamente feliz e apaixonado!

A felicidade deve ter 1.000 rostos, em constante mutação! Estou apaixonado pelo rosto sorridente que vejo agora. É um momento muito gostoso de minha vida, depois de meu batismo, da minha designação, depois da felicidade de poder me tornar pai e mudar de congregação, eis o ápice: ter meu cantinho próprio!

Sim, meus amigos... Ontem nos mudamos para nosso apartamento. É a minha mudança nº 7, mas a mais importante. Depois de tanta batalha, nervosismo, estresse e ansiedade, estamos instalados. Preciso confessar que não consegui dormir, hoje estou com uma dor de cabeça daquelas, mas estou muito feliz e aproveitando esse momento.

Um cantinho só nosso, próximo do Salão do Reino e da congregação que tanto amo e sirvo com alegria. Um lugar bonito, arborizado e com ruas largas, com uma grande praça para passear com minhas meninas. Obrigado Jeová. Estou rodeado de amigos-irmãos que são uma extensão de minha família querida e amada. O que mais poderia querer?

Agora é continuar batalhando dia a dia, declarando boas novas de um futuro em que todos terão seu “cantinho”, alimento em abundância, paz e segurança. Isto tudo sob um reinado diferente do que as pessoas estão acostumadas a ver. Aguardo com grande expectativa esse período de tempo em que todos poderão juntos louvar e adorar o único Deus verdadeiro: Jeová!

Sabadão é a despedida do Deca e da Rose, e como sempre estou ansioso por isso, pois sei que será muito bom. É muito bom ver e ser visto por seu próximo com carinho e amor, sem o medo de ser mal-interpretado, sem reservas e preconceitos. Esse é o segredo do verdadeiro modo de vida cristão. Como mencionado no post anterior, eles vão mesmo, mas com a certeza de que é isso o que Jeová espera deles. Nossa posição como amigos? Deixá-los ir e bem, deixando-os saber que sempre nos terão, pois os teremos sempre conosco.

É maninhos e maninhas, a vida por enquanto é curta. Então curta (péssimo isso, mas não resisti!) cada momento de felicidade que a vida te proporciona. Seja lendo um bom livro, seja tendo uma conversa edificante, seja numa refeição com amigos, seja na realização de um antigo desejo pessoal. Pois no futuro, as coisas serão possíveis. Só basta acreditar nas promessas de Jeová, o Deus que deseja que sejamos felizes por toda a eternidade. (2ª Pedro 3:13 – Isaías 55:10,11 – Isaías 65:21-25)

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Despedidas

Deca e Rose apareceram um dia no Salão do Reino e de início gostei do casal. Simpáticos e agradáveis, conquistaram a congregação. Haviam se casado à pouco tempo e estavam se mudando para a região, na ocasião mencionada àcima estavam visitando nossa congregação para decidirem se ficariam na nossa ou na congregação vizinha. Acredito que a recepção foi muito boa e eles passaram a reunir-se conosco.

O Deca sempre comunicativo e hospitaleiro, acabou conquistando muitos amigos e, num final de reunião, ele e a Rose nos convidaram (eu e minha esposa), para uma refeição no apartamento deles. Isso deve fazer mais ou menos uns 8 anos. De lá para cá, aconteceram muitas coisas, num período nos afastamos devido às correrias da vida, mas sempre cultivamos um carinho e respeito mútuo.

Até que depois de alguns anos eles receberam um convite de outra congregação que precisava de ajuda na época e se mudaram. Fizeram muita falta! E o tempo passou voando e nos perdemos. Até que em 2006 um amigo nosso em comum reuniu algumas pessoas em sua casa e qual não foi a minha surpresa em reencontrá-los. Já tínhamos a Isabella com 3 anos e a Isadora estava à caminho, Dora estava grávida de 7 meses. O Deca já servia como Ancião e a Rose como pioneira regular a algum tempo, estavam muito bem.

Mas bem mesmo, não estávamos eu e minha esposa na ocasião. Estava passando por situações complicadas e delicadas e como sempre fui muito brincalhão e comunicativo o Deca sentiu a diferença enquanto conversávamos sobre coisas simples. Estava esmagado e sem alegria. Dessa conversa eu expressei meu desejo em me mudar e pensando nisso, ele pediu para colocar em minhas considerações sob oração, a possibilidade de servir na congregação em que eles estavam. Senti Jeová falando comigo atravéz de meu amigo, pois já não suportava mais, sentia faltar-me o ar.

Em pouquíssimo tempo estávamos visitando o Salão deles e depois dessa primeira visita, não paramos mais e decidimos nos mudar de fato. Alugamos uma casa próximo ao Salão para facilitar as coisas e já estamos juntos a três anos na mesma congregação e como não poderia deixar de ser, nossa amizade se estreitou mais e mais.

E como não poderia ser diferente do tema de minha postagem, vamos nos separar novamente. Estamos tristes e com uma sensação própria de vazio, mas ao mesmo tempo felizes pois Jeová usa aqueles dois de uma maneira maravilhosa e sei que para onde eles foram designados existe uma enorme necessidade. Serão de grande ajuda, não duvido!
Agradeço a Jeová por ter a oportunidade de conhecê-los e por haver reciprocidade do sentimento que ofertamos. Eles conseguiram captar nossa essência e nós a deles, por isso as coisas fluíram como se esperava.

Sei que eles vão e nós ficaremos dessa vez, até porque compramos nosso cantinho a 3 minutos do Salão em que servimos alegremente agora. Mas existe a certeza que essa amizade durará por toda a eternidade e sempre que possível estaremos reunidos e felizes por juntamente e ombro a ombro estarmos servindo ao nosso maravilhoso Deus Jeová, independentemente do lugar onde estamos.
Deca e Rose ... Amamos vocês !

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Pessoas são um presente.

Algumas têm um embrulho bonito, como os presentes que costumeiramente damos à alguém especial.

Outras vêm em embalagens comuns. E há as que ficaram machucadas no correio...

De vez em quando chega uma registrada, são presentes valiosos.

Algumas pessoas trazem invólucros fáceis. De outras é dificílimo, quase impossível de se tirar a embalagem. É fita durex que não acaba mais.

Mas a embalagem não é presente.

E tantas pessoas se confundem, dando maior valor à embalagem do que ao presente.

Por que será que alguns presentes são tão complicados para a gente abrir?

Talvez, porque dentro da bonita embalagem haja muito pouco valor.

É bastante vazio, bastante solidão. A decepção seria grande.

Você também amigo, também você amiga, também eu, somos todos um presente para os outros.

Você para mim, eu para você.

Triste se formos somente um presente "embalagem" - muito empacotados e sem nada lá dentro.

Quando existe verdadeiro encontro com alguém, no diálogo, na alegria, na fraternidade, deixamos de ser mera embalagem e passamos à categoria de reais presentes.

Você já experimentou essa alegria na vida?

A alegria profunda que nasce no encontro de duas pessoas que se comunicam virando um presente umas para as outras.

Conteúdo interno é o segredo para quem quer tornar-se presentes aos irmãos de estrada, e não apenas embalagem...

A verdadeira alegria, que a gente sente e não consegue descrever só nasce do verdadeiro encontro com alguém...
Que possamos nos encontrar uns com os outros com o legítimo sentido de amor e fraternidade, para nos tornarmos verdadeiros presentes, muito fáceis de se abrir e com surpresas maravilhosas , que faça sorrir os corações.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Texto: Um gesto muda tudo

Um dia, quando eu era calouro na escola, vi um garoto de minha sala caminhando para casa depois da aula. Seu nome era Kyle. Parecia que ele estava carregando todos os seus livros. Eu pensei:

-"Por que alguém iria levar para casa todos os seus livros numa Sexta-feira?Ele deve ser mesmo um C.D.F!"

O meu final de semana estava planejado (festas e um jogo de futebol com meus amigos Sábado à tarde), então dei de ombros e segui o meu caminho. Conforme ia caminhando, vi um grupo de garotos correndo em direção a Kyle.

Eles o atropelaram, arrancando todos os livros de seus braços, empurrando-o de forma que ele caiu no chão. Seus óculos voaram e eu os vi aterrissarem na grama há alguns metros de onde ele estava. Kyle ergueu o rosto e eu vi uma terrível tristeza em seus olhos.

Meu coração penalizou-se! Corri até o colega, enquanto ele engatinhava procurando por seus óculos.Pude ver uma lágrima em seus olhos. Enquanto eu lhe entregava os óculos,disse: 'Aqueles caras são uns idiotas! Eles realmente deviam arrumar uma vida própria'.

Kyle olhou-me nos olhos e disse: 'Hei, obrigado'! Havia um grande sorriso em sua face. Era um daqueles sorrisos que realmente mostram gratidão. Eu o ajudei a apanhar seus livros e perguntei onde ele morava. Por coincidência ele morava perto da minha casa, mas não havíamos nos visto antes, porque ele freqüentava uma escola particular.

Conversamos por todo o caminho de volta para casa e eu carreguei seus livros.Ele se revelou um garoto bem legal. Perguntei se ele queria jogar futebol no Sábado comigo e meus amigos. Ele disse que sim. Ficamos juntos por todo o final de semana e quanto mais eu conhecia Kyle, mais gostava dele. Meus amigos pensavam da mesma forma. Chegou a Segunda-Feira e lá estava o Kyle com aquela quantidade imensa de livros outra vez!

Eu o parei e disse: 'Diabos, rapaz, você vai ficar realmente musculoso carregando essa pilha de livros assim todos os dias!' Ele simplesmente riu e me entregou metade dos livros. Nos quatro anos seguintes, Kyle e eu nos tornamos mais amigos, mais unidos. Quando estávamos nos formando começamos a pensar em Faculdade...

Kyle decidiu ir para Georgetown e eu para a Duke. Eu sabia que seríamos sempre amigos, que a distância nunca seria problema. Ele seria médico e eu ia tentar uma bolsa escolar no time de futebol. Kyle era o orador oficial de nossa turma.

Eu o provocava o tempo todo sobre ele ser um C.D.F. Ele teve que preparar um discurso de formatura e eu estava super contente por não ser eu quem deveria subir no palanque e discursar. No dia da Formatura Kyle estava ótimo.

Era um daqueles caras que realmente se encontram durante a escola. Estava mais encorpado e realmente tinha uma boa aparência, mesmo usando óculos. Ele saía com mais garotas do que eu, e todas as meninas o adoravam! Às vezes eu até ficava com inveja. Hoje era um daqueles dias. Eu podia ver o quanto ele estava nervoso sobre o discurso. Então, dei-lhe um tapinha nas costas e disse:

- 'Ei, garotão, você vai se sair bem!' Ele olhou para mim com aquele olhar de gratidão, sorriu e disse: -'Valeu'!

Quando ele subiu no oratório, limpou a garganta e começou o discurso:

'A Formatura é uma época para agradecermos àqueles que nos ajudaram durante estes anos duros. Seus pais, professores, irmãos, talvez até um treinador, mas principalmente aos seus amigos. Eu estou aqui para lhes dizer que ser um amigo para alguém, é o melhor presente que você pode lhes dar. Vou contar-lhes uma história:
- 'Eu olhei para o meu amigo sem conseguir acreditar enquanto ele contava a história sobre o primeiro dia em que nos conhecemos. Ele havia planejado se matar naquele final de semana! Contou a todos como havia esvaziado seu armário na escola, para que sua mãe não tivesse que fazer isso depois que ele morresse e estava levando todas as suas coisas para casa...

Ele olhou diretamente nos meus olhos e deu um pequeno sorriso. 'Felizmente, meu amigo me salvou de fazer algo inominável!' Eu observava o nó na garganta de todos na platéia enquanto aquele rapaz popular e bonito contava a todos sobre aquele seu momento de fraqueza.

Vi sua mãe e seu pai olhando para mim e sorrindo com a mesma gratidão. Até aquele momento eu jamais havia me dado conta da profundidade do sorriso que ele me deu naquele dia.

Nunca subestime o poder de suas ações. Com um pequeno gesto você pode mudar a vida de uma pessoa. Para melhor ou para pior. Deus nos coloca na vida dos outros para que tenhamos um impacto, uns sobre o outro de alguma forma.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Eu e minhas lembranças...


Se você acompanha meu blog faz algum tempo, percebeu como sou extremamente saudosista das boas coisas, dos bons sentimentos vividos em alguma época de minha vida, como também acabo me lembrando de outros momentos não tão bons, mas que de certa maneira foram importantes em minha formação como indivíduo.

Um desses “remakes” surgiu ontem, enquanto caía uma chuva constante na rua. É incrível como o sol faz falta e como é constante nos entretermos com pensamentos mais tristes nestes dias frios e chuvosos.

Enfim, lembrei-me de Dona Tuta novamente, minha querida avó ou bisavó, conforme fui descobrir mais tarde. Quando saí da casa dela aos 10 anos de idade e fui morar com minha mãe e padrasto foi muito dolorido, sonhava, chorava e pensava nela a todo instante, a saudade era imensa, principalmente quando presenciava diversas brigas e espancamentos contra minha mãe.

Mas em contrapartida, morar com minha mãe foi a descoberta de um “novo mundo”, pois meu padrasto morava num quintal que além da casa dele, havia a casa de suas duas irmãs e de uma prima, e todos tinham filhos. Então, de uma hora para outra, eu, que antes era só, me vi rodeado de meus irmãos, além de “primos e primas”, não preciso dizer que, como criança, me encontrei. Desde que acordava pela manhã e até anoitecer, tirando o horário de aula, era pura brincadeira.

Enfim, não era somente eu que sentia saudade ou falta de minha avó. A sensação era recíproca. Não me lembro bem como foi, mas minha avó que não gostava de ir à casa de minha mãe, a visitou muitas vezes depois que me mudei pra lá. Numa dessas visitas ela insistentemente me pediu para voltar a morar com ela, mas eu disse não! Primeiramente devido a bagunça da molecada e depois porque estava descobrindo minha mãe. Disse não com nenhuma intenção de magoá-la, apenas quis ficar e ela partiu muito triste naquele dia levando com ela o meu coração, porque no fundo eu gostaria de ir com ela, mas a vontade era maior em ficar, mesmo na maioria do tempo sendo isso péssimo. Fiz minha escolha!

Agradeço mais uma vez o equilíbrio que ela me ensinou a ter, pois precisei demais nos anos seguintes enquanto crescia juntamente com minha indignação e repudia contra meu padrasto que constantemente tratava minha mãe como um lixo e nos destruía como indivíduos. Lembro-me de certa vez, ele levantar uma pá de pedreiro contra seu próprio pai numa briga entre eles. De madrugada, após os “shows” que ele gostava de protagonizar contra minha mãe, entre uma lágrima e outra, me questionava de como podia existir um amor tão intenso e estúpido como o dela, que desejava estar com ele à qualquer preço, não nos levando em consideração. Mas eu sobrevivi com tudo isso, pois sempre que podia estava com minha avó, ela era meu porto seguro.

Lembrei-me olhando pela janela enquanto a chuva caía, do dia em que meu tio faleceu. (Que mais tarde descobri ser meu avô, filho de minha avó que era na verdade minha bisavó e que era pai de minha mãe, loucura não é?) Nesse dia, outra filha de minha avó, a trouxe na casa de minha mãe, pois minha avó queria muito me ver. Subi as escadas, pois minha mãe morava no fundo deste quintal e ao chegar à rua, ela estava dentro de uma perua Kombi branca, o rosto cansado, sofrido. Parecia uma criança assustada, precisava de um abraço, o meu abraço. (Só de lembrar eu me emociono, parece que aconteceu faz poucos dias.) A abracei e ouvi-a dizer: “André, o Elpídio morreu!”, logo depois um convite: “Fica comigo esses dias.” – Mas uma vez eu não quis ir e ela foi embora chorando. Arrependo-me até hoje disso, mas na época não encarava bem a morte, aliás, nem hoje. A diferença é que hoje tenho outra maneira de encará-la visando no futuro uma ressurreição. (Atos 5:28,29)

Com certeza ela não sabe o quanto foi importante em minha vida até hoje e agradeço a Jeová a oportunidade desse encontro. Por amor à minha mãe, ela abdicou de sua tranqüilidade na velhice e a criou, como toda mãe com seus erros e acertos. Por amor à mim, ela me criou do mesmo modo e posso até me arriscar a dizer que mais intensamente ...

Por isso é tão complicado e difícil esquecê-la.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Vivenciando tempos críticos.

Estava me lembrando hoje da época em que aprendi na Bíblia que coisas como terremotos, fome, guerras, pestilências, falta de amor, degradação da terra e ganância pelo dinheiro entre outras profecias, marcariam os sinais dos últimos dias, descritos por Jesus Cristo. Realmente a Bíblia declarava que seriam tempos críticos, difíceis de manejar. Parecia algo surreal na época, mas o que vemos hoje?

Como foi que o turbulento mundo de hoje chegou ao ponto em que está? O que o futuro nos reserva? Já pensou nisso? Muitos se sentem um tanto perdidos diante da situação do mundo. Realidades como guerras, doenças e criminalidade fazem as pessoas se preocupar com o que será do futuro.

Compare o que a Bíblia predisse com os relatórios recentes citados abaixo e depois tire suas próprias conclusões:

O que a Bíblia predisse: conflito global — Lucas 21:10; Revelação (Apocalipse) 6:4.

O que dizem relatórios recentes: “Houve três vezes mais mortes relacionadas à guerra no século 20 do que em todos os séculos anteriores juntos, desde o nascimento de Cristo.” — Instituto Worldwatch.

O que a Bíblia predisse: falta de alimentos e doenças — Lucas 21:11; Revelação 6:5-8.

O que dizem relatórios recentes: Calcula-se que, em 2004, havia na Terra 863 milhões de pessoas desnutridas, 7 milhões a mais do que em 2003. —Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação.
Cerca de um bilhão de pessoas vive em favelas; 2,6 bilhões não têm acesso a saneamento básico; 1,1 bilhão não dispõe de água potável. — Instituto Worldwatch.
A malária atinge 500 milhões de pessoas; 40 milhões têm HIV/aids; a tuberculose causou a morte de 1,6 milhão de pessoas em 2005. — Organização Mundial da Saúde. E o que dizer da gripe suína ou Influenza ou H1N1?

O que a Bíblia predisse: a Terra seria arruinada — Revelação 11:18.

O que dizem relatórios recentes: “As atividades humanas têm levado um vasto número de espécies à beira da extinção.” “No mundo todo, quase dois terços dos serviços que a natureza realiza em prol da humanidade estão em declínio.” — Avaliação Ecossistêmica do Milênio.
“Por causa dos gases de efeito estufa, produzidos pelo homem, o clima da Terra está chegando a um ponto crítico, com conseqüências potencialmente perigosas para o planeta.” — Nasa, Instituto Goddard de Estudos Espaciais.

O que a Bíblia predisse: as boas novas do Reino de Deus seriam pregadas em toda a Terra — Mateus 24:14; Revelação 14:6, 7.

O que dizem relatórios recentes: Em 2007, um auge de 6.957.854 Testemunhas de Jeová gastaram mais de 1,4 bilhão de horas pregando as boas novas do Reino de Deus em 236 países. — Anuário das Testemunhas de Jeová de 2008.

Portanto, a Bíblia predisse que, apesar de tantas notícias ruins, haveria motivo para otimismo. Jesus falou das “boas novas” do Reino de Deus. O que é o Reino de Deus? Como ele se relaciona com a esperança de um futuro melhor para a humanidade? E como o Reino de Deus afetará você?

quarta-feira, 22 de julho de 2009

As duas vizinhas!

Havia duas vizinhas que viviam em pé de guerra. Não podiam se encontrar na rua que era briga na certa.

Depois de um tempo, dona Maria descobriu o verdadeiro valor da amizade e resolveu que iria fazer as pazes com dona Clotilde. Ao se encontrarem na rua, muito humildemente, disse dona Maria:

"Minha querida Clotilde, já estamos nessa desavença há anos e sem nenhum motivo aparente. Estou propondo para você que façamos as pazes e vivamos como duas boas e velhas amigas."

Dona Clotilde, na hora estranhou a atitude da velha rival, e disse que iria pensar no caso.

Pelo caminho foi matutando...

- "Essa dona Maria não me engana, está querendo me aprontar alguma coisa e eu não vou deixar barato. Vou mandar-lhe um presente para ver sua reação."

Chegando em casa, preparou uma bela cesta de presentes, cobrindo-a com um lindo papel, mas encheu-a de esterco de vaca.

- "Eu adoraria ver a cara da dona Maria ao receber esse 'maravilhoso' presente. Vamos ver se ela vai gostar dessa".

Mandou a empregada levar o presente a casa da rival, com um bilhete:

- "Aceito sua proposta de paz e para selarmos nosso compromisso, envio-te esse lindo presente".

Dona Maria estranhou o presente, mas não se exaltou.

- "Que ela está propondo com isso? Não estamos fazendo as pazes? Bem, deixa pra lá."

Alguns dias depois dona Clotilde atende a porta e recebe uma linda cesta de presentes coberta com um belo papel.

É a vingança daquela asquerosa da Maria. Que será que ela me aprontou!

Qual não foi sua surpresa ao abrir a cesta e ver um lindo arranjo das mais belas flores que podiam existir num jardim, e um cartão com a seguinte mensagem:

- "Estas flores é o que te ofereço em prova da minha amizade. Foram cultivadas com o esterco que você me enviou e que proporcionou excelente adubo para meu jardim. Afinal, cada um dá o que tem em abundância em sua vida".

terça-feira, 14 de julho de 2009

Manhêêêêêê ... Amo Você!

É bom ter mãe quando se é criança, e também é bom quando se é adulto. Quando se é adolescente há quem pense que viveria melhor sem ela, mas é simples erro de cálculo. Mãe é bom em qualquer idade.
Sem ela, ficamos órfãos de tudo, já que o mundo lá fora não é nem um pouco maternal conosco.
O mundo não se importa se estamos desagasalhados e passando fome. Não liga se virarmos a noite na rua, não dá a mínima se estamos acompanhados por maus elementos. O mundo quer defender o seu, não o nosso. O mundo quer que a gente fique horas no telefone, torrando dinheiro. Quer que a gente case logo e compre um apartamento que vai nos deixar endividados por 20 anos. O mundo quer que a gente ande na moda, que a gente troque de carro, que a gente tenha boa aparência, e estoure o cartão de crédito.
Mãe também quer que a gente tenha boa aparência, mas está mais preocupada com o nosso banho, com os nossos dentes e nossos ouvidos, com a nossa limpeza interna: não quer que a gente se drogue, que a gente fume, que a gente beba.
O mundo nos olha superficialmente! Não consegue enxergar através. Não detecta nossa tristeza, nosso queixo que treme, nosso abatimento ...
O mundo quer que sejamos lindos, sarados e vitoriosos, para enfeitar ele próprio, como se fôssemos objetos de decoração do planeta. O mundo não tira nossa febre, não penteia nosso cabelo, não oferece um pedaço de bolo feito em casa. O mundo quer nosso voto, mas não quer atender nossas necessidades.
O mundo, quando não concorda com a gente, nos pune, nos rotula, nos exclui ! O mundo não tem doçura, não tem paciência, não pára para nos ouvir. O mundo pergunta quantos eletrodomésticos temos em casa e qual é o nosso grau de instrução, mas não sabe nada dos nossos medos de infância, das nossas notas no colégio, de como foi duro arranjar o primeiro emprego.
Para o mundo, quem menos corre, não voa. Quem não se comunica se trumbica. Quem com ferro fere, com ferro será ferido. O mundo não quer saber de indivíduos, e sim de slogans e estatísticas...
Mas mãe, mãe é de outro mundo ...
Mãe sofre no lugar da gente, se preocupa com detalhes e tenta adivinhar todas as nossas vontades. Enquanto que o mundo propriamente dito exige eficiência máxima, seleciona os mais bem dotados e cobra caro pelo seu tempo. - Mãe é de graça !!!

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Volte para Jeová!

Ao lermos na Bíblia a história da nação de Israel, não podemos deixar de ficar impressionados com a freqüência de seus desvios da adoração pura de Jeová, em violação de seu pacto com ele. Não uma vez, nem duas, mas dezenas de vezes violaram os Seus mandamentos e se desviaram para a adoração impura de ídolos. Isto desagradou a Jeová enormemente. Poderíamos esperar que, após várias experiências deste tipo, ele teria rejeitado a nação inteira como irreparavelmente iníqua. Mas, o que encontramos, mais de mil anos depois de ele lhes dar os seus mandamentos?

A nação ainda se desviava para o seu proceder infiel, mas Jeová ainda clamava para que voltasse a ele. “‘Pois eu sou Jeová; não mudei. E vós sois filhos de Jacó; não chegastes ao vosso fim. Desde os dias de vossos antepassados vos desviastes dos meus regulamentos e não os guardastes. Retornai a mim e eu vou retornar a vós’, disse Jeová dos exércitos.” (Mal. 3:6, 7) Que precedente maravilhoso Jeová estabeleceu para nós nas qualidades de longanimidade e de misericórdia. Podemos hoje aprender alguma coisa disso?

Infelizmente, há hoje em dia muitos que seguiram o mesmo proceder que Israel. Souberam de Jeová por meio dum estudo de sua Palavra e pela associação com o seu povo, e participaram na obra de fazer uma proclamação pública das boas novas do reino de Deus, em alguns casos até mesmo dedicando a sua vida a Jeová e servindo-o com felicidade por vários anos. Depois aconteceu alguma coisa na sua vida, que fez que seu amor esfriasse. Deixaram de se associar com outros cristãos nas reuniões e no serviço a Jeová. Isto se deu por vários motivos.

Alguns evidentemente tropeçaram e saíram da vereda cristã porque pensavam, de modo enganado, que se tratava apenas de uma corrida de pequena distância ao invés de uma corrida longa de perseverança. Foram vencidos pela fadiga, porque a estrada lhes parecia longa e o caminho duro. Outros se deixaram vencer pela oposição e até mesmo pela perseguição direta de seus próprios familiares, parentes e amigos. Especialmente muitos jovens se desviaram devido aquilo que o apóstolo Paulo chama de “desejos pertinentes à mocidade”. Em vez de fugirem deles, como Paulo admoestou, procuraram-nos, muitas vezes na companhia de jovens incrédulos, esquecendo-se de que más associações estragam hábitos úteis.

Alguns fizeram bom progresso em servir a Jeová, até que se ofenderam com alguma coisa que outro irmão ou irmã cristão disse ou fez. Visto que deixaram de tratar do assunto assim como se delineia na Palavra de Deus, ele assumiu, por fim, proporções gigantescas na sua mente e os fez tropeçar, afastando-os do caminho da verdade.

Além disso, não foram poucos os que se deixaram enlaçar por Satanás em sério pecado, muitas vezes em alguma forma de imoralidade sexual. Isto resultou em má consciência e na conseqüente perda do espírito santo. Vencidos pela vergonha, separaram-se da associação do povo de Jeová e voltaram ao mundo.

Outra força poderosa que fez muitos deixar de servir a Jeová tem sido a forte tendência atual de amor à comodidade e ao conforto, tornando a vida tão cômoda quanto possível. Isto muitas vezes resulta num amor excessivo aos prazeres e na busca de bens materiais.

Reconhece-se talvez como alguém que anteriormente serviu a Jeová, mas que por alguma razão se desviou? Neste caso, já sentiu alguma vez que gostaria de retornar a Jeová se pudesse? Achou talvez, como se deu com alguns, que já se desviou de Jeová por tanto tempo e para tão longe, que não pode retornar? Se pensa assim, então pode estar certo de que Jeová Deus não pensa do mesmo modo. Pode ter a certeza de que ele está vivamente interessado em sua pessoa hoje, como esteve naqueles israelitas nos dias de Malaquias, aos quais ele disse: “Retornai a mim e eu vou retornar a vós.” Sim, requer humildade para se retornar a Jeová.

Nunca se esqueça de que Jeová é Deus de infinita misericórdia para com os que são de coração humilde e contrito. (Isa. 57:15) Não pense que seu pecado foi grave demais para retornar. Não pense que se separou de Jeová por um tempo longo demais para poder fechar a brecha. Alguns retornaram a Jeová depois de se terem desviado por muitos anos.
Se achar que se afastou de Jeová, pode ter a certeza de que ele deseja que retorne, e o mesmo se dá com seus irmãos. Não é difícil achar a Jeová, pois, ‘de fato, não está longe de cada um de nós’. (Atos 17:27) Dirija-se a ele humildemente em oração, hoje mesmo, pedindo-lhe perdão pelos seus pecados e erros no passado. Abra-lhe seu coração e peça-lhe que lhe ajude a carregar o fardo. (1 Ped. 5:7) Suplique-o seriamente a dar-lhe liberalmente de seu espírito, para habilitá-lo doravante a fazer a Sua vontade. (1 João 5:14) Daí aja! Não demore! Não o adie! O tempo se esgota rapidamente. Volte à associação com Jeová e com o Seu povo. Sim, retorne a Jeová agora, enquanto ainda há tempo.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

O Tempo ... (Parte 2)

Estou ouvindo muito Jota Quest esses dias, foi proposital colocar no blog duas das músicas que gosto muito desse novo CD. Fala sobre o tempo também e da afinidade que temos quando encontramos alguém especial, mas também que independente do tempo em que estamos juntos dessa pessoa, muitas vezes ainda é pouco para decifrá-la. Preste atenção nessa parte:


"A gente se parece tanto ...
A gente está só começando ...
A gente vai se conhecendo ...
E vê que ainda não sabe nada!
A gente só quer ser feliz ...
Num mundo mais equilibrado ...
A gente esquece que o amor ...
É tudo e não nos cobra nada!"

Jota Quest (Seis e trinta)

Sendo assim, independente do tempo que tem disponível, faça acontecer! Ame e receba a mesma medida em troca, pois a esperaça de um mundo mais equilibrado é fato, não devmo deixar de acreditar e continuar perseverando. (Revelação/Apocalipse 21:4 - Isaías 55:10,11)

Em tempo (rs), um ótimo texto de Mário Quintana pra vocês:

O TEMPO

A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê, já passaram-se 50 anos!

Agora é tarde demais para ser reprovado.

Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas.

Desta forma, eu digo:

"Não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de tempo,a única falta que terá, será desse tempo que infelizmente não voltará mais.

terça-feira, 23 de junho de 2009

O Tempo ...

O tempo passa rápido não é verdade? Parece que foi ontem que eu fiz 15 anos e já se passaram 20 que isso aconteceu. Os medos e as incertezas de um jovem adolescente, assim como também, as esperanças e sonhos que viriam no futuro. Ter que estudar com a responsabilidade de não perder o ano letivo, depois ter que trabalhar para poder comprar aquele tênis legal que todo mundo usava no colégio. É ... o tempo passa!
Depois com a carga de responsabilidade crescendo, vamos modificando nossas prioridades e com elas nossos sonhos. O tempo nos "empurra" para coisas óbvias: nascemos, crescemos, estudamos, trabalhamos, econtramos alguém muito especial e formamos nossa família. Não foi diferente comigo. Setembro agora fazem 15 anos que minha esposa, na época minha amiga, disse sim à meu pedido de namoro.

E o tempo não pára, noivamos, casamos e tivemos nossas lindas princesas. A primogênita com 6 anos e a caçulinha com 2 anos e 6 meses. É ... o espelho não é o mesmo! O reflexo ainda agrada, mas está diferente, afinal já não tenho 15 anos. O engraçado disso tudo é que quando temos essa idade, queremos ser mais velhos e mais donos de nossos narizes, males da "aborrecência". Quanto mais velhos, queremos ser mais jovens. Hehe, vai entender!

Mas, ser "mais experiente" nos dá mais tranquilidade na resolução das situações, pensamos mais e não agimos por impulso. O importante no final das contas é saber usar o tempo que temos e com bastante perspicácia, tendo em vista que o "agora" vem e vai com a mesma velocidade.

Aproveitar as pequenas coisas é o segredo. Seja ter a oportunidade de ver um pôr-do-sol, o sorriso de um bebê, a bagunça que seu cachorro faz quando vê você. Parar uns minutos para brincar de casinha com suas filhas (hehe), ou de futebol ou videogame com seus meninos.

Ah ... não sou tão velho assim, mas nesse assunto muitos já estão escolados. O tempo que temos é o mesmo de 10, 20, 50 anos atrás, mas a maneira em que o usamos atualmente é a grande questão. Muitas vezes nos infunamos dentro do trabalho à ponto de esquecermos quem somos como pessoas.

Perdemos tempo demais querendo debater, brigar, impor, sendo que as coisas mais gostosas do mundo são as mais simples. Consegue respirar sozinho agora? Sinta-se privilegiado! Muitas pessoas não conseguem essa proeza. Consegue ler estas linhas? Agradeça o empenho de seus pais ou responsável por dar-lhe a oportunidade de estudar e a Deus a de enxergar.

As coisas acontecem numa velocidade tão maluca, que quando vamos perceber a festa acaba, sem antes mesmo de tirarmos alguém pra dançar. Ou de tomarmos aquele delicioso champagne ou comermos aquela fatia suculenta de bolo. Aproveite com carinho o precioso privilégio que tem: viver! Mas jamais esquecendo-se de agradecer cada segundo de tempo que você tem de vida, pois nosso Criador merece isso!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

91,800 kg

Iolanda foi minha primeira musa, de fato a garota que fez meu coração adolescente jurar que seria amor pra vida toda. Bobagem de adolescente que viaja longe e que imagina que tudo é definitivo. (rs)

O caso é que Iolanda me encantou por ser a primeira garota a prestar atenção em mim. Nossas mães eram amigas de longa data, frequentavam o mesmos bailinhos e até haviam se casado na mesma época e ambas já sofriam por suas escolhas.

Dona Cema, mãe de Iolanda volta e meia vinha em casa e minha mãe, idem. Nestes constantes encontros, nos descobrimos. Namoramos cerca de 06 meses, se me lembro, rs na verdade, acredito que foi ela quem me namorou, pois minha timidez era absurdamente ridícula. Enfim, depois de tanto tempo, hoje pela manhã me lembrei dela, logo depois de sair de uma farmácia próxima à minha casa.

Explicando: Certa vez, fui buscá-la na porta do colégio, estava ansioso (como sempre), não demorou muito e ela saiu. Foi a meu encontro mas estranhamente não me deu o beijo costumeiro e nem me deu a mão. Seus amigos começaram a brincar: “Tá namorando, tá namorando, tá namorando ... e o carinha é gordinho!”

E ouvindo aquele alvoroço ouvi ela responder em alto e bom tom e com uma frieza até então desconhecida: “Não namoro esse menino, porque gordo não tem estilo” – Ahhhhhhhhhhhhhhh! Imagina a situação geral, olhei feio pra ela, sumi dalí e pouco tempo depois disso, terminamos por algum motivo juvenil.

O fato é que até aquele momento de minha vida, não tinha dado atenção a temas como sobrepeso ou obesidade. Me senti tão mal com a situação passada, que nos meses à frente virei um palito de fósforo. Me senti melhor, me aceitei melhor, mas isso tudo para lá no fundo me sentir aceito. É incrível como os anos escolares podem ser angustiantes para alguém que não está nos “padrões”.

Hoje me divirto com essa estória e em algumas vezes, serve também para analisar de modo equilibrado a maneira como me encaro. Os anos em que ser aceito num grupo era um dever, hoje ficaram no passado e isso só com o tempo podemos ver. Mas olhando a balança hoje pela manhã, naquela minúscula farmácia de bairro, me fez pensar em me cuidar melhor, por mim e por minha família.

Cheguei aos 91.800 Kg! Ai meu Deus !!! Com 1,72 centímetros, imagina como estou redondinho. Hehe! Essa correria e espera pelo desenrolar dos assuntos relacionados ao meu financiamento, acabaram comigo, pois como um ansioso nato, descontei de modo errado, assumo minha culpa, tudo na comida. Hoje em dia não é somente a estética que está envolvida, mas principalmente a saúde. Preciso trabalhar esse meu lado emocional, juntamente com uma alimentação correta e exercícios físicos e isso começa hoje! A propósito, hoje é Segunda-Feira?

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Liberdade

Segredos revelados ... Hoje, após 11 anos pagando aluguel, saí da Caixa Econômica super feliz com meu contrato assinado nas mãos. É pessoal, relizei um de meus desejos mais importantes: comprei meu cantinho. Me libertei do aluguel, já não aguentava mais. Cada vez que penso o quanto foi complicado e burocrático esse processo ... ufa, estressa!
Mas enfim, estou tomado de uma sensação muito boa, pois meu apartamento ficará a apenas 1 quadra e meia do Salão do Reino, três minutinhos à pé. E o bairro é muito bom e super arborizado. É ... tá acontecendo comigo e mais uma vez eu só tenho a agradecer ao Dador de nossas vidas: Jeová.
Agora é lixar, pintar e deixar com a nossa cara. Estou radiante com os acontecimentos do dia, principalmente depois de ter tido a visita do Super e sua esposa na semana passada, realmente edificante!
Uma excelente semana à todos vocês.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Jeová cuida bem de nós, não duvide!

NÃO há dúvida de que há um Deus chamado Jeová, o Criador de todas as coisas e que nos conhece como ninguém mais. Saber que é um Deus amoroso nos motiva a servi-lo constantemente. Quando comecei a estudar a Bíblia, sinceramente não imaginava que Deus tinha um nome e até mesmo me surpreendi. (Salmo 83:18) Enfim, ter a oportunidade de conhecê-lo me deu a oportunidade de decidir o que fazer de minha vida. Hoje após 22 anos de minha decisão, sei que fiz a escolha certa.

Nesse tempo todo senti a mão cuidadosa de Jeová ajustando as coisas de uma forma fantástica. Saí de uma situação deprimente da casa de minha mãe e padastro para viver a minha vida com minha esposa aos 25 anos de idade. Jeová sabia o quanto eu desejava ter um lar pacífico e nisso me empenho até hoje, com base em suas orientações baseadas em sua Palavra. Jeová sabia o quanto desejava ser pai, pois não tive o mínimo de referência e me abençoou com duas filhas maravilhosas e amorosas. Jeová sabia do meu coração e de todas as minhas intenções e por isso me deu o privilégio de servir meus irmãos com alegria num lugar especial chamado Marabá.


Muitas vezes relembrando os fatos de minha vida, pois como sabem sou muito saudosista, principalmente das coisas boas, ... vejo que os eventos difíceis que passei em vários sentidos, me fizeram ser a pessoa que hoje sou, mas tudo que sou e gosto do que me tornei, não teria validade se no momento certo de minha vida, não tivesse optado por servir a Jeová. Tive opções na época, aliás, todos os dias temos opções, seja das mais simples ou das mais complicadas, todos temos duas opções no mínimo que nos darão base para decidir o que faremos, principalmente com a vida que temos. Se temos uma visão espiritual das coisas, então ... maravilha!


Em muitas situações, por mais complicadas que pareçam ser, tente ver as coisas sob outro ângulo, sob outra ótica e verá Jeová te guiando, te exortando, cuidando de você. Somos teimosos, imperfeitos e em muitos momentos, nos achamos donos da verdade e não é assim que funcionam as coisas. Outro dia vi num carro aqui próximo do escritório, uma frase pequena mas muito verdadeira: "Ora que Melhora!" E não é que funciona mesmo?


Se você não tem o costume de orar, tente isso nos momentos que tem de tomar decisões, nos momentos de angústia ou aflições. Te digo no mínimo que você se sentirá mais leve. E por mais inacreditáveis que pareçam ser as suas escolhas, com base espiritual, você verá e poderá até mesmo sentir o cuidado amoroso de Jeová. Eu não duvido disso e você?

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Comente !!!

Venho aqui agradecer as frequentes visitas à meu blog, o que me deixa muito motivado a continuar escrevendo, visto ser algo que me dá muito prazer e até certo ponto é terapêutico. hehehe!
Tenho acompanhado os números e desde o dia 15/04 até hoje 15/05, recebi 406 visitas. Isso é sinal de que estão gostando e continuo agradecendo. No entanto em comparação com as visitas tenho recebido poucos comentários. Venho por meio desta pedir-vos que se expressem, peçam, opinem. Grande abraço a todos e um ótimo final de semana.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Sonhos e realidade ... passado e futuro.

Vejo-me acordando numa manhã de um dia qualquer. Ando pela casa, olho as paredes, o piso, os móveis, enfim, todos os detalhes da casa em que vivi. Ah ... que sensação boa, parece que o frescor da meninice volta com uma velocidade inimaginável.

Estou na Alameda Tutóia, antigo número 21 no bairro Gopoúva em Guarulhos, onde vivi meus primeiros 10 anos de vida, logo após minha mãe ter se casado com meu padrasto e eu passar a viver com minha avó.

A casa de minha avó está intacta, fico incrédulo e ao mesmo tempo pasmo com as coisas que vejo, parece que voltei mesmo no tempo. Estou com os pés no chão e caminho até a porta da sala, a mesma porta com janelinha. Abro-a e olho através dela o movimento da rua, é uma manhã bem nublada, mas não faz frio. Abro a porta e saio, observo que a serração é mais densa do que pensava, o ar está perfeito.

Passo pela área externa e desço uma escadinha de dois degraus e a apenas uns três passos chego à portinhola que dá acesso ao quintal. Contemplo a parreira à minha esquerda e apanho uma uva docinha. Logo ao centro do quintal existe a razão de meu interesse, a mangueira ... que saudade de subir nessa árvore.

Em instantes dou início à escalada e chego à parte mais alta da árvore. Lá de cima vejo a casa de Dona Rúbia, vizinha de minha avó, ao longe posso ver a torre da igreja e as casas tranqüilas, estáticas. Espero pouco tempo e o sino da igreja toca, sempre gostei de fazer isso, quando o sino tocava vários pássaros voavam e não foi diferente dessa vez, que nostalgia.

Aos poucos o céu vai se abrindo e revelando por meio do sol que teríamos um dia fabuloso pela frente. Quando de repente lá de cima, vejo a porta da sala abrir-se novamente e de lá surge o pé, o corpo, o rosto que não vejo a mais de 13 anos ... vejo minha avó. Um aperto no peito me sufoca e se pudesse voava lá de cima ao encontro dela, ela, por sua vez olha no topo da árvore e vendo-me, pede para que eu desça ... o que faço apressadamente.

Já no chão olho mais uma vez em minha volta, só que mais rapidamente. Vejo o pé de mexerica ao lado da mangueira, ao fundo outro pé de mexerica, a ameixeira, a jurubeba florida, depois desse rápido giro de 360º corro ao seu encontro e a abraço tão apertado, mas tão apertado que precisei me conter. Um sonho bom e inacreditável, mas nem pude falar com ela, pois acordei repentinamente com o despertador ao lado de minha cama, meus olhos estavam marejados.

Sabe aquela sensação de vazio que dá na gente muitas vezes sem sabermos o porquê? Senti-me assim, com um oco enorme no lugar do coração, mas a sensação de pesar mudou rapidamente com a conscientização de que em breve poderei revê-la num futuro não muito distante, se Jeová me permitir a reencontrarei aqui mesmo na terra sob novas condições. (João 5:28,29) (2ª Pedro 3:13) (Isaías 55:11) (Tito 1:2) (Revelação/Apocalipse 21:1-4)

Esse foi mais um de meus fragmentos, talvez o mais pulsante e latente. Ter a esperança de vida eterna livre de temores, violência, sofrimento, morte. (1ª Coríntios 15:26) Já perdeu uma pessoa amada na morte? Isso tem solução, acredite!

terça-feira, 5 de maio de 2009

Preciso ter paciência ...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma

A vida não pára...

Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa

A vida é tão rara...

Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal

Eu finjo ter paciência...

O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós

Um pouco mais de paciência...

Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo prá perder?
E quem quer saber?

A vida é tão rara ... Tão rara...
Está sendo uma barra esperar, ficar na expectativa das palavras certas está cada vez mais complicado. Sinto-me amarrado no sentido de não poder resolver muita coisas importantes. Resta-me ter paciência, e continuar aguardando o momento certo. Deixo-vos com uma bela canção àcima: Paciência (Lenine), que resume meu momento atual.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Semaninha chata. Mas, enfim ...

Chegou Sexta-Feira, ufa ... Nem eu mesmo estava me suportando, quanta tensão, quanta ansiedade essa semana me trouxe. Particularmente amo Sextas-Feiras, pq será? hehehe!
Acordei cedinho hj, levei minha primogênita ao colégio. Estava toda serelepe porque irá num passeio da escola, só volta no final do dia.
No caminho, com as mãozinhas dela enroscadas à minha, senti uma sensação que me fez parar de pensar no todo e esqueci das coisas que ultimamente vem me preocupando e causando-me inquietação. Naquele momento rápido, me vi ali na rua andando com minha princesa e sentindo em partes a ansiedade dela em só se divertir: "Oba, hj será um dia muito especial Papai!" - Assenti com a cabeça em concordância e no mesmo instante, fiz das idealizações dela, as minhas, afinal ... é Sexta-Feira.
Vez por outra permitimos que os problemas se acumulem tanto, à ponto de quase nos soterrar e isso é perigoso pois infuencia outros segmentos de nossa vida, por isso algumas vezes precisamos parar de ser "tão adultos" e "responsáveis" e tentar ver a vida sob um ângulo mais leve e menos afoito.
Ah, Sexta-Feira ... Vc é o prenúncio de um ótimo final de semana que terei junto das pessoas à que tanto amo, o prenúncio de coisas boas. A ilustração àcima é bem apropriada, quem discorda? hehehe!
Sendo assim, uma ótima Sexta-Feira pra você e ótimas realizações no final de semana, aproveite cada minuto, pois passa rápido.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Pensa que é fácil ?

Quando criança, sempre me fascinava com a expectativa de ir ao circo. Ainda morava com minha avó nesta época e sempre que possível ela me deixava ir. Era uma época em que tudo me impressionava: leões, mágicos, palhaços e afins. Sempre o circo se instalava na mesma rua em que morávamos, então, só era subir a Alameda Tutóia, o que era a uns poucos metros e já estava no circo.

Enfim, me lembro muito do malabarista. Era incrível o fato de começar seu número com poucas bolas e aos poucos estar com muitas no ar. Isso sem falar quando usava malabares com fogo ou objetos cortantes, que aflição!

Chegava em casa e inocentemente pegava alguns objetos e os jogava ao ar como o malabarista, na vã ilusão que conseguiria o mesmo feito. Bobagem!!

Mas era uma época em que eu tinha certeza que poderia fazer de tudo e que tudo era possível. Hoje me confronto com “malabares” da vida, ou seja, situações que vez por outra preciso dar um enfoque especial. Algumas dessas situações são como bolinhas ao ar, mas em sua maioria são como objetos cortantes ou com fogo e a aflição ainda persiste, mesmo depois de anos.

Vejo-me em muitas situações delicadas e que pedem de mim a máxima atenção, afinal, não quero que nada caia de minhas mãos, pois preciso manter o controle. Mas como o malabarista que começa apenas com uma ou duas bolinhas nas mãos e aos poucos vai dificultando com três, quatro, ... dez, também sinto isso cada vez que agrego mais “malabares” aos que já tenho.

No entanto, embora seja de início leve e aos poucos se complica, se tornando em alguns momentos quase impossível estar com tantos “malabares” nas mãos, eis que sempre chega o “Gran Finale”, quando aos poucos o malabarista vai se desfazendo de cada um dos malabares e termina seu número sob completa ovação.

Assim é a vida, precisamos saber lidar com todas as situações que nos cercam e em alguns momentos nos deixam aflitos e temerosos, assim como o malabarista. O importante é lutar para não deixar-se abater e não deixar a “bola” cair. Estar sempre próximo do Dador de nossas vidas é essencial para termos êxito certo, pois ninguém nos conhece melhor do que Ele, sendo assim, boa performance para todos nós.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Profundo ...

'A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade'.
Carlos Drummond de Andrade

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Persistindo e confiando ... ainda!

A vitalidade não se mostra apenas na força de persistir, mas também na capacidade de começar de novo”. - Francis Scott Fitzgerald

Não se é necessário somente persistir, mas persistir com força. Ser forte e feliz quando as coisas estão tudo bem é fácil, qualquer um pode fazer, mas navegar com tranquilidade e mansidão no meio da turbulência, este é o desafio. Aliás se somos felizes quando as coisas estão boas, então somos fruto de nossas circunstâncias: Imagine se surgir uma guerra ao seu redor: seu coração irá explodir junto com a guerra.

Não podemos ser assim, não podemos ser vítimas das circunstâncias, mas agentes transformadores de nossa realidade e, mesmo sendo difícil, aprender a não perder a singeleza e a doçura quando o mundo parecer desabar.

A capacidade de começar de novo, por sua vez, refere-se à arte de saber recomeçar, é aquela que nos provoca a abandonar o passado amargo, os pensamentos negativos, que nos aprisionam ao medo, semear novamente, mesmo que a tempestade tenha quebrantado todas as mudinhas que recém venciam o terreno da vida e chegavam à existência.

Não podemos decretar a morte de todos nossos sonhos, se algum deles ficou preso na escuridão, devemos buscá-lo e trazê-lo à luz, sem desistir dos demais...

Ao mesmo tempo em que existem pessoas que constroem palácios no seu mundo exterior, cada vez mais vemos pessoas sendo escravas de seus medos, frustrações, sendo vítimas de tudo que acontece ao seu redor, e principalmente ao redor de suas mentes e coração. Começar para elas não é um desafio, mas uma missão impossível, pois estão presas no pior cárcere, o da emoção.
Escrever a vida é assim, ora teremos dissabores, ora euforias, mas a felicidade pode ser semeada em todas as estações, é fruto para todo o ano, pois pode conviver com todas as situações, das mais belas e das mais nefastas.

Que todos nós tenhamos perspicácia e determinação ao enfrentar ambas as situações !