sábado, 18 de outubro de 2014

Ah! Se vendessem paciência!

Ah! Se vendessem paciência nas farmácias e supermercados ... muita gente iria gastar boa parte do salário nessa mercadoria tão rara hoje em dia.

Por muito pouco a madame que parece uma "lady" solta palavrões e berros que lembram as antigas "trabalhadoras do cais". Já o bem comportado "cavalheiro" se transforma numa "besta selvagem" no trânsito que ele mesmo ajuda a tumultuar.

Os filhos atrapalham, os idosos incomodam, a voz da vizinha é um tormento, o jeito do chefe é demais para sua cabeça, a esposa virou uma chata, o marido uma "mala sem alça". Aquela velha amiga uma "alça sem mala", o emprego uma tortura, a escola uma chatice, o cinema se arrasta, o teatro nem pensar e ... até o passeio virou novela.

Outro dia, vi meu chefe reclamando que o banco dele pela internet estava demorando a dar o saldo, eu me lembrei da fila dos bancos e balancei a cabeça inconformado! Vi também uma moça abrindo um e-mail com um texto maravilhoso e ela o deletou sem sequer ler o título, dizendo que era longo demais.

Pobres de nós, meninos e meninas sem paciência, sem tempo para a vida, sem tempo para Deus!

A paciência está em falta no mercado, e pelo jeito, a paciência sintética dos calmantes está cada vez mais em alta. Pergunte para alguém, que você saiba que é "ansioso demais: 

Onde ele quer chegar e qual é a finalidade de sua vida? Surpreenda-se com a falta de metas ... com o vago de sua resposta.

E você? Onde você quer chegar? Está correndo tanto para quê? Por quem? Seu coração vai aguentar?

Se você morrer hoje de infarto agudo do miocárdio, acredita piamente que o mundo vai parar? A empresa que você trabalha vai acabar? As pessoas que você ama vão parar?

Será que você conseguiu ler até aqui?

Respire, acalme-se!

Vale lembrar que o mundo está apenas em sua primeira volta e com certeza no final do dia irá completar o seu giro ao redor do sol - com ou sem a sua paciência!

sábado, 4 de outubro de 2014

Meu valor ...

"Ás vezes, as pessoas nos tratam de maneira tão descartável que passamos a acreditar que somos exatamente isso - descartáveis. 

O jeito como o outro nos olha, acaba tirando de nós aquele brilho que levamos anos cultivando e você acha que ali perdeu tudo, só pela maneira como alguém te encarou. 

Eu também já me senti muitas vezes sem rumo, sem chão e sem valor. E foi fechando os meus olhos para os outros que eu descobri a verdade. 

Não importa a maneira vazia como os outros me enxergam, eles não sabem quem eu sou e não sabem nada sobre mim. 

O que é realmente importante nessa vida, é a maneira como Deus me encara!

Ainda que aquele olhar me desconcerte, Ele me olha como eu realmente sou, e me enxerga da maneira como me fez com amor, e ainda me devolve tudo o que é meu por direito".

- Camila Heloise