quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Alice ... é você?

Você se lembra da história “Alice no País das Maravilhas”? Lembra-se de quando ela chegou à encruzilhada e indagou ao gato que se encontrava ali perto que caminho devia seguir? O gato perguntou: “aonde ela queria ir”. Alice respondeu que não sabia. O gato, então, replicou que: "sendo assim, qualquer caminho levaria a seu destino”.

Como Alice, a maioria de nós não sabe aonde quer ir.

Levantamos de manhã porque disseram que temos de trabalhar. Passamos o dia trabalhando, fazendo tudo o que tem de ser feito. No fim do dia, vamos para casa, passamos algum tempo com a família, jantamos e nos acomodamos diante do televisor, deixando-o insultar nossa inteligência e anestesiar nossas mentes curiosas, de modo que, na manhã seguinte, quando o despertador tocar, possamos estar suficientemente entorpecidos para começar outro dia de rotina, em que não atingiremos nenhuma meta. 

Em outras palavras, quase todos nós perambulamos sem rumo, somos organismos passivos, reagindo aos desafios da vida como o proverbial barco sem leme. O barco encontrará um porto? Nem mesmo um porto determinado, mas qualquer um? 

Dificilmente. Se isso acontecer, será por acaso. Chega a ser trágico, mas a maioria de nós gasta mais tempo fazendo planos para uma festa, uma viagem de férias ou um passeio do que planejando a própria vida!

Para onde está indo? 

Você se vê em uma subida difícil, em algum degrau da vida, que parece desaparecer nas nuvens lá em cima. Algum dia você terá filhos. Um dia eles terminarão a escola. Um dia surgirá um emprego melhor. Um dia seus filhos se casarão. Um dia terá mais liberdade para viajar. Um dia você irá se aposentar. E então, naturalmente, um dia você morrerá.

Mas, e a vida? Por que se importar? Se tanta gente vai bem, sem um propósito, sem metas, por que você se importaria em ser diferente? A razão é que você quer o sucesso!

Cada indivíduo vive de acordo com seus propósitos. Podemos não chamá-los “alvos”, mas é isso que são. O modo como vivemos em qualquer momento é determinado pelo alvo em direção ao qual nos movemos. Se nossas metas forem claras e boas, é quase certo que estejamos vivendo bem, mas se nossos alvos forem inferiores ou confusos, as chances são que nossa vida também tenha essas qualidades.

Precisamos, portanto de prioridades. Precisamos saber que estamos trabalhando nos alvos melhores e mais importantes.

Os alvos são a nossa motivação para o futuro; mas alvos sem planejamento são como um navio que tem destino, mas não tem leme. Você pode estar em movimento, mas tem pouco ou nenhum controle sobre a sua direção. Bons alvos merecem bons planos.


Texto adaptado do livro Insight I, de Daniel Carvalho Luz

Um comentário:

Fillipe Mak disse...

Estava sentindo falta dos seus posts já.
Esse tirou um pouco o drama-romance tão comum em posts e de uma forma coerente e inteligente nos pôs a pensar.
Se foi uma adaptação sua, está perdendo tempo por não ter escrito um livro ainda.
Preciso retomar o rumo d minha vida, que deixei à deriva.

Um super abraço pra ti!!!