terça-feira, 30 de abril de 2013

O homem é dono do que cala e escravo do que fala!

Fala pessoal, belezinha?

Vasculhando a internet deparei-me com essa espetacular citação de Freud, postada por minha tia Marinês em uma rede social e me surpreendi com tanto conteúdo em tão poucas palavras. 

Analisando-as minuciosamente concluí que muitas vezes nos vemos em meio a um mundo de fofocas, de jogos de intrigas ou de invejas. E é nesse ambiente amistoso que um tipo de pessoa se cria. Aquele tipo de pessoa má, que não perde uma oportunidade para cutucar, denegrir ou fazer um pré-julgamento alheio. 

E o que é mais absurdo ainda é que não satisfeitos com isso, incitam todos à sua volta contra um alvo que muitas vezes não tem a mínima chance de defesa, até porque nem imagina o que está sorrateiramente acontecendo ao seu redor. Infelizmente e triste dizer que muitos embarcam nesse jogo vil tornando-se “inimigos” de alguém que sequer conhecem ou pior, que conhecem a anos. De uma hora para outra passam a não gostar de uma pessoa, como se ela tivesse feito coisas terríveis.

Mas será que há um caminho para evitar que isso aconteça? Sim, há. Não só um caminho, mas algumas alternativas. A mais simples, e talvez a que ofereça uma solução paliativa apenas, é tirar de seu convívio a pessoa que age dessa forma. Resolve por um lado, já que evita o contato com gente assim, mas não é uma solução, digamos, altruísta. O outro caminho possível é manter essa pessoa por perto, ignorando esse tipo de conversa e desmotivando atitudes assim. Mostrar que esse tipo de comportamento em nada engrandece, em nada acrescenta, pelo contrário, só gera inimizades, divisões e traz consequências danosas.

Falar dos outros, procurar sempre a culpa do lado de lá, deixar de olhar para si, nada mais é do que uma espécie de defesa, defesa de pessoas fracas, infelizes, de pessoas com questões mal resolvidas. É justo deixar essas pessoas se afundarem ainda mais? Há quem não ligue, há quem ache que o melhor caminho é se afastar. Seja como for, são decisões pessoais.

Acredito ser possível mudar comportamentos com exemplos, ações ou palavras. Não custa tentar. É bom acreditar na mudança de alguém, acreditar que podemos tirar uma pessoa de uma situação ruim, mostrar a ela que há um caminho diferente do rancor ou do antipatia indiscriminada, mas a pessoa precisa também querer a mudança. Mas o fato meus amigos é que por mais que você faça ou não faça nada, muitos gostam mesmo é de falar da vida alheia e nesses casos haja paciência!

Meu conselho?

Bem, é fato que uma hora ou outra Pedro vai falar demais e terá que arcar com as consequências do que diz irrefletidamente, pois ele será sempre escravo do que fala. 

Sendo assim, releve algumas coisas. Vale até mesmo engolir um sapo aqui, outro ali, evitando conflitos que não levam a lugar algum. O importante meu querido leitor e que você durma tranquilo sabendo que não alimenta ódio por ninguém e que tentou fazer seu melhor sem interesses em obter vantagens, até porque a maior vantagem é ter sua consciência limpa ... sempre!

Concorda comigo?

terça-feira, 23 de abril de 2013

Fragmentando

Fala pessoal, belezinha?

Embora muita coisa não possa relatar aqui, por mais tentado que eu me sinta, admito que o ano de 2011 me machucou demais em muitos sentidos. 

Sofri perdas pessoais, perdi o chão e até a vontade de viver e conviver com as pessoas. Sim, doeu tanto certas situações que me senti tão perdido e desamparado à ponto de não saber pra onde correr. 

Admito que tudo me consumiu, me corroeu e despedaçou tanto que fatalmente passar por tudo isso me modificou. Até hoje tento me reconhecer ao olhar-me no espelho e por vezes faço a pergunta:

- Ei cara, quem é você mesmo?!

Desapontamentos, decepções e desilusões com outros e conosco mesmo podem ser dilacerantes demais. Muitas vezes não reagimos tão bem quanto aconselhamos os outros.

Mas também admito que me fez olhar pra frente e entender que tudo nessa vida tem uma razão, e que se você se machuca muito,  em algum momento começa a não doer mais, talvez até não sentir mais.

E eu sei que isso não é bom ... o não sentir, o não fazer mais diferença, entende? 

Embora coisas novas e boas ocorram, o muito que perdi em 2011 sempre ficará como uma lacuna imensa em minha vida, como um tributo que insistentemente teima em obter o seu pagamento.

Ah, o que desejo?

Somente seguir em frente e verdadeiramente deixar certas lembranças para trás, porque o passado se foi e eu não vivo mais lá.

Será?

domingo, 21 de abril de 2013

Época errada ...

Me pergunto todos os dias porque não nasci antes. Porque não nasci na época em que a poesia era vida. Época em que a poesia transbordava pelos olhos e sorrisos das pessoas. 

Época em que não havia medo de amar, você se entregava com a certeza que isso ia ser recíproco. Época das serenatas ao pé da janela. Ou em uma praça á noite. Época em que se mandava cartas, pedindo para sair com a pessoa. Época em que se você mandasse flores a pessoa ia se sentir a mais feliz do mundo.

Olha hoje. 

Se você tiver disposto a se entregar a uma pessoa, tem que ter na cabeça que se não for recíproco você vai ser pisado, vai ser humilhado, vai se humilhar e a pessoa não vai fazer nada.

Se você fizer uma serenata para alguém, a pessoa pode achar “bonitinho”, ou pode te achar um tolo, que é o mais provável. 

Se você mandar uma carta para uma determinada pessoa, ela pode até ler, mas tenho certeza que não vai te responder do mesmo jeito. Tenho certeza que ela vai ir em uma inbox de algum site de relacionamento qualquer e te responder por lá.

Se mandar flores, ela pode até achar o arranjo lindo, mas depois de cinco minutos vai deixá-lo de lado. E tenho certeza que não vai enfiar a cara no buquê e dar aquela suspirada.

Infelizmente hoje as coisas são assim. Tudo que era para ter seu valor estimado, tudo que era pra ter todo o valor do mundo, tudo que era precioso no mundo foi-se embora.

Junto com a vontade de viver e amar incondicionalmente.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Tudo tem sua hora ...


“Tudo tem sua hora”.

Ô frase complicada de se engolir ... ô “expressãozinha” que entala na garganta.

É difícil calar o ansioso. Quase impossível sossegar um inquieto. 

O apressado tem urgência não por preguiça de planejar, mas pela dificuldade de lidar com aquilo que ainda se apresenta incerto.

Haja desenvoltura para interagir com o silêncio. Para arrumar ocupação nos intervalos eternos que se apresentam entre as conquistas. 

Distrair-se naquele espaço vazio que se instala quando estamos esperando por algo. Quando a única alternativa é parar. Pensar. Traçar.

Que não nos falte habilidade para desviar do vão que existe entre um sorriso e outro.

Fernanda Gaona