Uma lenda africana conta a história de um rei cuja esposa vivia triste, definhando. Um dia, ele nota que a mulher de um pobre pescador que morava próximo à corte era o próprio retrato da saúde e da felicidade.
Então, ele se dirige ao pescador:
- Como você consegue fazê-la tão feliz?
- É fácil, responde o pescador. Dou a ela carne de língua.
O rei imagina que agora tem a solução. Ele ordena que os melhores açougueiros do reino tragam língua para sua esposa, e passa a servir uma dieta reforçada. Mas suas esperanças são frustradas. Ela piora. O rei fica furioso, vai até o pescador e diz:
- Vamos trocar de esposa . Quero uma mulher mais alegre.
O pescador é obrigado a aceitar a proposta, apesar de fazê-lo com muito pesar.
O tempo passa e, pouco a pouco, para a aflição do rei, sua nova esposa cai doente e definha a olhos vistos, enquanto sua ex-esposa, vivendo com o pescador, transpira saúde e alegria. Um dia, no mercado, ela passa pelo rei, que mal a reconhece. Ele fica impressionado:
- Venha comigo !!!
- Jamais, e ela explica. Todos os dias, quando meu novo marido chega em casa, ele se senta comigo, me conta histórias, ouve as que tenho para contar, canta, me faz rir, me enche de vida.
Essa é a carne de língua, alguém que conversa comigo e dedica a atenção a mim. O dia inteiro mal posso esperar que chegue a noite.
Nota-se nesta estória que: sem atenção, não há gentileza, nem calor humano, nem proximidade, nem relacionamento.
Então, ele se dirige ao pescador:
- Como você consegue fazê-la tão feliz?
- É fácil, responde o pescador. Dou a ela carne de língua.
O rei imagina que agora tem a solução. Ele ordena que os melhores açougueiros do reino tragam língua para sua esposa, e passa a servir uma dieta reforçada. Mas suas esperanças são frustradas. Ela piora. O rei fica furioso, vai até o pescador e diz:
- Vamos trocar de esposa . Quero uma mulher mais alegre.
O pescador é obrigado a aceitar a proposta, apesar de fazê-lo com muito pesar.
O tempo passa e, pouco a pouco, para a aflição do rei, sua nova esposa cai doente e definha a olhos vistos, enquanto sua ex-esposa, vivendo com o pescador, transpira saúde e alegria. Um dia, no mercado, ela passa pelo rei, que mal a reconhece. Ele fica impressionado:
- Venha comigo !!!
- Jamais, e ela explica. Todos os dias, quando meu novo marido chega em casa, ele se senta comigo, me conta histórias, ouve as que tenho para contar, canta, me faz rir, me enche de vida.
Essa é a carne de língua, alguém que conversa comigo e dedica a atenção a mim. O dia inteiro mal posso esperar que chegue a noite.
Nota-se nesta estória que: sem atenção, não há gentileza, nem calor humano, nem proximidade, nem relacionamento.
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