A mágoa é ira congelada.
Há pessoas que não explodem diante das tensões da vida e dos conflitos de relacionamentos, mas armazenam os ressentimentos no porão da memória, pois bem ... é aí que a mágoa se cria.
Ela vai se instalando e com o tempo vai fincando uma raiz de amargura dentro do nosso coração. E esse sentimento nocivo acaba influenciando além de você, todo o meio à sua volta.
A mágoa nos faz adoecer física, emocional e espiritualmente. Como dito, ela não se se prende simplesmente em nós, mas se afoga dentro da nossa alma, e fica a perturbar-nos. Ela tem uma ótima memória, pois não cansa de nos lembrar de nossas feridas.
A palavra, que tem origem no latim macula, representa um sentimento de desgosto, pesar, sensação de amargura, tristeza, ressentimento que podem durar um bom tempo. Por vezes é possível percebê-lo no semblante, nas palavras e nos gestos de uma pessoa. É um descontentamento que, embora frequentemente brando, sempre deixa resquícios. Sim, nos ferimos voluntariamente quando nutrimos mágoa no coração.
A única porta de escape para esse mal é liberar o perdão. O perdão pode curar, libertar ... restaurar!
O perdão é a assepsia da alma, a faxina da mente e porque não ... a alforria do coração. O perdão restaura nosso relacionamento com Deus e com o próximo.
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