Fala pessoal, belezinha?
Hoje o blog completa 4 anos e estou muito feliz, aproveito para agradecer a você por isso. Sim, você que está agora lendo esta postagem na tela do seu computador, esteja você do outro lado do país ou do mundo ou pertinho de minha cidade: Guarulhos ... muito obrigado mesmo!
Como todo blogueiro, (hoje posso me auto-intitular assim) ainda reclamo dos poucos comentários, mas todavia, acompanho suas visitas através do globo "Meus Fragmentos pelo mundo!" e fico feliz em perceber a assiduidade de alguns e as visitas de outros nesse espaço. Valeu mesmo!
Bom ... falando de tempos e períodos, lembrei de uma frase que recebi num e-mail que dizia o seguinte: "O tempo passa, o tempo voa e a poupança Bamerindus ... nem existe mais!" Esse era parte de um famoso jingle do comercial de um banco na década de 90, o Banco Bamerindus.
Na época ter uma conta poupança neste banco era sinônimo de segurança e estabilidade, o jingle verdadeiro em suma dizia assim: "O tempo passa, o tempo voa; e a poupança Bamerindus continua numa boa ... é a poupança Bamerindus!" Mas, no ano de 1997 - se não me falhe a memória - o Banco Bamerindus sofreu uma intervenção pelo Banco Central do Brasil e logo após, partes dele foram incorporadas ao banco HSBC e Banco Central.
Resumindo ... não existe mais!
Enfim, citei o caso do Bamerindus para relembrar que a nossa vida está em constante mutação, afinal tudo muda o tempo todo e a todo o tempo, não é verdade? As vezes as mudanças agradam, noutras desagradam, mas elas continuam ocorrendo quer você queira, quer não!
Ano passado foi um ano de mudanças de todo o tipo para mim, mas a maioria não foram assim tão agradáveis - permita-me dizer - mas foram necessárias. Quem acompanha o blog a algum tempo sabe que trabalhava (isso mesmo, no passado) numa empresa de montagem de stand´s em feiras e congressos na área de finanças, fechei um ciclo de 9 anos e 9 meses no começo deste ano, mais precisamente no dia 04 de Janeiro, antes disso a crise na empresa deixava muitos funcionários inseguros quanto ao pagamentos de seus dividendos, mas no final do mês de Setembro o nosso diretor foi baleado num assalto e 10 dias depois veio a falecer, o que complicou mais as coisas.
Passamos de Setembro a Dezembro como cegos, tateando informações que não nos deixavam mais tranquilos, pois seus herdeiros ainda não sabiam bem o que fazer. (desespero total) No mês de Janeiro veio a confirmação que todos aguardavam ... demissão em massa.
Mas não foi ruim, muito pelo contrário!
Recebemos todos os nossos direitos junto com o livre arbítrio de fazermos nossas escolhas quanto ao que faríamos daquele momento em diante. Alguns poucos ficaram na empresa que já possuía uma nova razão social, mas eu, da minha parte fui em busca de um sonho: pilotar fogão! É isso mesmo, cozinhar.
Quem acompanha o blog a mais tempo sabe desta minha paixão, na postagem "Um basta" de 02 de Maio de 2010, falo um pouco sobre este tema numa desagradável experiência vivida, não gastronômica, mas de vida. Enfim, comecei a procurar cursos, agregar conhecimento e atualmente estou com meu pequeno, mas promissor buffet em domicílio concebido pelo nome de Fatto a Mano Massas Finas.
É ... a vida deu uma virada de 360°
Ano passado também passei pelo susto de quase perder a visão de meu olho direito, o que começou com uma simples conjuntivite evoluiu para ceratite (Postagem: "Olha eu aqui" de 27 de Julho de 2011) e isso me deixou muito afligido, juntando na época a preocupação com a possível perda do emprego e o medo de não receber nada. Foram 6 meses para meu olho melhorar bem, ainda não está 100% mas hoje não necessito mais usar óculos para leitura.
Loucura, né?
Juntando a isso, minha montanha russa emocional complicou com a perda de meus privilégios na congregação a qual faço parte por volta de Outubro, por motivos desnecessários para se comentar, mas que não tem nada a ver com algo extremo que eu tenha feito ou causado a alguém. Mas este último baque me desestruturou muito, inclusive foi a época que mais escrevi num mês no blog (Novembro), para exteriorizar tudo o que estava passando ... foram tempos complicados, me fechei na concha e passei cola.
Mas graças a Deus que o tempo passa e voe mesmo, pois ele é necessário para sairmos da concha, nos renovarmos, falarmos do que passou com serenidade e ... seguirmos em frente, com novos sonhos, novas metas e um novo olhar ao encarar as coisas.
Sendo assim, que venha o novo e que preferencialmente, por favor ... que seja bom!
Até a próxima.
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