sexta-feira, 12 de abril de 2013

Tudo tem sua hora ...


“Tudo tem sua hora”.

Ô frase complicada de se engolir ... ô “expressãozinha” que entala na garganta.

É difícil calar o ansioso. Quase impossível sossegar um inquieto. 

O apressado tem urgência não por preguiça de planejar, mas pela dificuldade de lidar com aquilo que ainda se apresenta incerto.

Haja desenvoltura para interagir com o silêncio. Para arrumar ocupação nos intervalos eternos que se apresentam entre as conquistas. 

Distrair-se naquele espaço vazio que se instala quando estamos esperando por algo. Quando a única alternativa é parar. Pensar. Traçar.

Que não nos falte habilidade para desviar do vão que existe entre um sorriso e outro.

Fernanda Gaona

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