“Tudo tem sua hora”.
Ô frase complicada de se engolir ... ô “expressãozinha” que entala na garganta.
É difícil calar o ansioso. Quase impossível sossegar um inquieto.
O apressado tem urgência não por preguiça de planejar, mas pela dificuldade de lidar com aquilo que ainda se apresenta incerto.
Haja desenvoltura para interagir com o silêncio. Para arrumar ocupação nos intervalos eternos que se apresentam entre as conquistas.
Distrair-se naquele espaço vazio que se instala quando estamos esperando por algo. Quando a única alternativa é parar. Pensar. Traçar.
Que não nos falte habilidade para desviar do vão que existe entre um sorriso e outro.
Fernanda Gaona
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