segunda-feira, 18 de março de 2013

Só o amor não basta!

Aos que não casaram, aos que vão casar, aos que acabaram de casar, aos que pensam em se separar, aos que acabaram de se separar, aos que pensam em voltar…

Não existem vários tipos de amor, assim como não existem três tipos de saudades, quatro de ódio, seis espécies de inveja.

O amor é único como qualquer sentimento, seja ele destinado a familiares, ao cônjuge ou a Deus. A diferença é que entre marido e mulher não há laços de sangue e a sedução tem que ser ininterrupta…

Por não haver nenhuma garantia de durabilidade, qualquer alteração no tom de voz nos fragiliza, e de cobrança em cobrança, acabamos por sepultar uma relação que poderia ser eterna.

Casaram!

Te amo pra lá, te amo pra cá ... Lindo - mas insustentável! O sucesso de um casamento exige mais do que declarações românticas. Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto, tem que haver muito mais do que amor, e às vezes, nem necessita de um amor tão intenso.

É preciso que haja, antes de mais nada: respeito, agressões zero, disposição para ouvir argumentos alheios e muita paciência. Amor só, não basta! Não pode haver competição, nem comparações. Tem que ter jogo de cintura, para acatar regras que não foram previamente combinadas. Ah, e muito bom humor para enfrentar imprevistos, acessos de carência, infantilidades, tem que saber levar.

Amar só é pouco.

Tem que haver inteligência. Um cérebro programado para enfrentar tensões pré-menstruais, rejeições, demissões inesperadas, contas para pagar. Tem que ter disciplina para educar filhos, dar exemplo, não gritar. Tem que ser um bom psiquiatra. Não adianta apenas amar.

Entre casais que se unem visando à longevidade do matrimônio, tem que haver um pouco de silêncio, amigos de infância, vida própria, um tempo pra cada um. Tem que haver confiança, certa camaradagem, às vezes fingir que não viu, fazer de conta que não escutou. É preciso entender que união não significa necessariamente fusão. E que amar “somente”, não basta.

Entre homens e mulheres que acham que o amor é só poesia, tem que haver discernimento, pé no chão, racionalidade. Tem que saber que o amor pode ser bom e que pode durar para sempre, mas que sozinho não dá conta do recado.

O amor é grande, mas não são dois.

Tem que saber se aquele amor faz bem ou não, se não fizer bem, não é amor. É preciso convocar uma turma de sentimentos para amparar esse amor que carrega o ônus da onipotência. O amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta.

Sendo assim:

Um bom Amor aos que já têm!
Um bom encontro aos que procuram!
E felicidades a todos nós!

Artur da Távola

4 comentários:

Flávia Cris disse...

Muito bom o texto...
Uma grande realidade...
Amar é fácil, manter o amor que é difícil.
Nunca nos esquecermos de formar o cordão tríplice com Jeová para ter certeza de que nossos esforços serão bem sucedidos no casamento.

Fillipe Mak disse...

Como bem sabes, não me apetece mt tecer comentários de textos de terceiros, mas logo concluo que se postas é pq compartilha do mesmo sentimento. E não pude deixar de apreciar esse texto.
É engraçado como fantasiamos o amor tal como no conto de fadas, apesar de já sermos adultos.
Q tenhamos sabedoria pra administrá-lo quando nos depararmos com ele.

Amplexos!!!!

Fillipe Mak disse...

Temendo ser mal interpretado, resolvi fazer uma ressalva qnt ao meu último comment acima.
O que eu quis dizer é q não costumo comentar qnd vc posta algo de terceiros, pois prefiro os seus textos.
Fiquei com medo de ter dado outra coisa.
Só por segurança.
rsrs

Ósculos!!

Lilian disse...

Oiii benhê,como vai?
Vi que vc deixou um comentário em meu blog e resolvi dar uma "passadinha"por aki. Bom,nessa minha "passadinha" seu blog já está nos meus favoritos!!! excelente postagem essa sua! amei,msm.tudo a ver,cmgo.
Parabéns pelo seu blog.excelente!