quarta-feira, 13 de abril de 2011

Ahhhhhh, que sono!

Fala Pessoal, belezinha?

Desculpem o sumiço, estou numa nova fase da vida que demanda muito de meu tempo, mas não me esqueço de vocês e sempre que possível postarei aqui, pois curto demais escrever.

Somente sinto falta dos comentários, que são estimulantes, mas pelos números do contador, sei que continuam me acompanhando.

Bom, vou falar hoje sobre o sono, mais especificamente o sono no ônibus.

Uma das piores coisas na vida é interromper o sono da manhã (o melhor). O sono é tanto que nem sabemos como conseguimos entrar no ônibus. Não sei se é instintivo, ou alguma força invisível que nos mostra em qual lata-velha teremos que adentrar.

Se formos seres detentores de uma sorte muito grande, conseguimos um lugar para nos sentarmos. Aí sim é a alegria! A exaustão encontra um alento. Estar sentado é a benção. E é sentando, com a confortável ou não, cadeira do ônibus, que aparece o soninho.

O soninho no ônibus, não é um cochilo dos preguiçosos, algo que possa ser criticado com ferocidade. É algo incontrolável, que toma conta de nossa existência. Nada mais importa quando ele chega, é devastador!

Tudo bem que não podemos criticar, mas como é legal reparar em quem está dormindo... Em geral, quando podemos reparar é porque ou ainda estamos no ponto, esperando nosso frustrante transporte ou porque somos parte do pessoal azarado que ficou de pé.

Há diversos tipos de dorminhocos dentro de um ônibus: tem aquele que apoia a cabeça no vidro, onde todos que tem essa mania apoiam e deixam uma roda de cabeça suada estampada na janela.

Tem aquele que tomba a cabeça para trás, e por causa disso, abre aquela bocona, bafejando pra todo o lado, com um pouco de cuidado e atenção, conseguimos contar as obturações da criatura.

Tem aquele que não apoia em lugar nenhum, mas a cada curva, ou cai no colo de seu colega de banco ou quase cai no corredor.

Tem aquele – mais raro, é verdade – que baba no ônibus, faz poça e tudo, uma nojeira.

Mas o melhor, o mais divertido é aquele em que o sujeito vai abaixando e quando menos se espera, ele está com a cabeça entre os joelhos, praticamente em posição fetal.

É invariável! Ou reparamos no soninho alheio, ou alguém repara no nosso!

Nunca conheci alguém que não tenha uma história de soninho dentro de um ônibus. Acredito até que deveriam fazer uma terapia para quem sofre de insônia: coloca todo mundo no ônibus... alguns sacolejos depois, e toda a turma estará fazendo uma naninha bem gostosa!

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