quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Fragmentando com Caio Fernando Abreu

Compreendo tudo muito, mas ainda dói e é incômodo. Vontade de não saber perdoar, de não ser compreensivo ou tolerante - de não me contentar com o pouco - "amor malfeito, depressa, fazer a barba e partir". O domingo tá acabando - já é tarde - amanhã a gente começa de novo ...

Eu me sinto às vezes tão frágil! Queria me debruçar em alguém, em alguma coisa, alguma segurança. 

Invento estorinhas para mim mesmo, o tempo todo, me conformo, me dou força ...

Mas a sensação de estar sozinho não me larga. Algumas paranoias, mas nada de grave. 

O que incomoda é esta fragilidade, essa aceitação, esse contentar-se com quase nada.

Um comentário:

Fillipe Mak disse...

Texto forte hein... e tão tocante e bonito.
Somos um bando d apaixonados carentes e depressivos desesperados por um amparo...
Aff...

Amplexos!!!