Quem me conhece hoje jamais imaginaria como eu já fui antes. Atualmente sou conhecido como alguém que gosta de estar rodeado de pessoas o tempo todo, e a hospitalidade é uma de minhas virtudes. Mas nem sempre foi assim. Houve um período grande de minha vida em que fui tímido demais, uma timidez que muitas vezes me atrapalhava de maneiras absurdas. Já deixei de pegar um ônibus só porque vi um conhecido lá dentro e cheguei atrasado num compromisso importante, já me escondi atrás de árvore só para não falar com uma pessoa e também era conhecido como o “estranho” no colégio onde fiz o primário, pois ficava no meu canto, ou seja, entrava mudo e saía calado, tinha pavor de chamada oral e horror maior do horário de intervalo, que só em lembrar-me causa grande angústia.
É por isso que hoje eu tenho o máximo cuidado com a educação de minhas filhas e com o modo como as trato, pois receio cometer erros que me bloquearam num período que deveria ser mais prazeroso para mim. Como sabem, até os dez anos morei com Dona Tuta, o que era algo muito bom, pois cresci cercado de amor e cuidados quase que exclusivos. Depois desse período já vivendo com minha mãe e padrasto, conheci uma realidade cruel envolvendo violência familiar regada a muito alcoolismo e sofrimento. Tivemos (eu e meus irmãos), que nos calar muitas vezes ao vermos nossa mãe ser espancada por dias ou semanas ininterruptas. O resultado?
Entrei num baú e me fechei lá. Qualquer contato com o mundo externo era nulo. Andava sempre olhando o chão quando saía de casa e não encarava as pessoas por mais de um segundo. Vivia em constante depressão e por algumas vezes pensei acabar com minha vida, mas tinha mais medo do que coragem, ainda bem. Hehe!
A solução.
Permitir-me aprender sobre Jeová e seus propósitos. Em sua organização aos poucos fui me soltando, me conhecendo melhor e passei a ter esperança de coisas melhores, ou seja, passei a ter objetivos e estabelecer alvos. Pude contar com o apoio de minha amada avó na época, como também de minha mãe que também se permitiu aceitar o convite de experimentar a Jeová, conforme salientado em Malaquias 3:10. De fato as bênçãos foram muitas, passei a ser gradativamente mais comunicativo e me libertei das minhas esquisitices exageradas. Mas até hoje me lembro em momentos de tristeza ou angústia de uma música de um filme que assisti quando criança e que de certo modo me fortalecia nos momentos complicados de minha infância e pré-adolescência. Intitula-se: "My Favorite Things"
É “batata”, ouvir e me sentir bem. Lembrar-me de pessoas, coisas ou momentos felizes me impulsiona a perseverar e a continuar ativo e servindo à nosso maravilhoso Criador: Jeová.
É por isso que hoje eu tenho o máximo cuidado com a educação de minhas filhas e com o modo como as trato, pois receio cometer erros que me bloquearam num período que deveria ser mais prazeroso para mim. Como sabem, até os dez anos morei com Dona Tuta, o que era algo muito bom, pois cresci cercado de amor e cuidados quase que exclusivos. Depois desse período já vivendo com minha mãe e padrasto, conheci uma realidade cruel envolvendo violência familiar regada a muito alcoolismo e sofrimento. Tivemos (eu e meus irmãos), que nos calar muitas vezes ao vermos nossa mãe ser espancada por dias ou semanas ininterruptas. O resultado?
Entrei num baú e me fechei lá. Qualquer contato com o mundo externo era nulo. Andava sempre olhando o chão quando saía de casa e não encarava as pessoas por mais de um segundo. Vivia em constante depressão e por algumas vezes pensei acabar com minha vida, mas tinha mais medo do que coragem, ainda bem. Hehe!
A solução.
Permitir-me aprender sobre Jeová e seus propósitos. Em sua organização aos poucos fui me soltando, me conhecendo melhor e passei a ter esperança de coisas melhores, ou seja, passei a ter objetivos e estabelecer alvos. Pude contar com o apoio de minha amada avó na época, como também de minha mãe que também se permitiu aceitar o convite de experimentar a Jeová, conforme salientado em Malaquias 3:10. De fato as bênçãos foram muitas, passei a ser gradativamente mais comunicativo e me libertei das minhas esquisitices exageradas. Mas até hoje me lembro em momentos de tristeza ou angústia de uma música de um filme que assisti quando criança e que de certo modo me fortalecia nos momentos complicados de minha infância e pré-adolescência. Intitula-se: "My Favorite Things"
Gota de chuva, bigode de gato
Laço de fita, cordão de sapato
Flor na janela e botão no capim
Coisas que eu amo e são tudo pra mim
Doce na mesa e sol na cozinha
Bico de pato, chapéu de palhinha
Banda passando e soando o clarim
Coisas que eu amo e são tudo pra mim
Lona de circo, tapete de grama
Bola de neve e botão de pijama
Doces invernos chegando no fim
Coisas que eu amo e são tudo pra mim
Se a tristeza
Se a saudade
De repente vêm
Eu lembro das coisas que eu amo e então ...
De novo eu me sinto bem!
Laço de fita, cordão de sapato
Flor na janela e botão no capim
Coisas que eu amo e são tudo pra mim
Doce na mesa e sol na cozinha
Bico de pato, chapéu de palhinha
Banda passando e soando o clarim
Coisas que eu amo e são tudo pra mim
Lona de circo, tapete de grama
Bola de neve e botão de pijama
Doces invernos chegando no fim
Coisas que eu amo e são tudo pra mim
Se a tristeza
Se a saudade
De repente vêm
Eu lembro das coisas que eu amo e então ...
De novo eu me sinto bem!
É “batata”, ouvir e me sentir bem. Lembrar-me de pessoas, coisas ou momentos felizes me impulsiona a perseverar e a continuar ativo e servindo à nosso maravilhoso Criador: Jeová.